Acredito que nada é mais gratificante para um desenhista do que sair a campo, em um local ou situação inusitado, sem expectativa, sem hora de parar e enfim desenhar o que desejar.
Sem nenhum compromisso de fazer nada acabado, bem feito, “bonitinho” e convencional.
Foi assim, em uma manhã de domingo - no parque Sabiá, aquele de uma postagem em agosto- absolutamente tórrida e claridade absurda, que saí com um monte de folhas de papel colorido e lápis de cor.
Fiz inúmeros croquis, bem rápidos, explorando a luz no positivo e negativo.
A tonalidade do papel foi para evitar o ofuscamento da visão e o acorde que puxou o acompanhamento de algumas cores.
Coloco alguns aqui.
Até o horário que fiquei á beira do lago, quem levou vantagem foram os peixes porque pouquíssimos pescaram alguma coisa.
E antes de ver os animais se debatendo e sufocando - diga-se de passagem, me dá uma grande agonia- voltei meu olhar para as bandas de musica que se apresentavam no local, a municipal e a do exército.
Nenhum comentário:
Postar um comentário